Ele nos mostra a importância do diálogo entre pais e filhos.Pois, quando deixamos nossas crianças sem referências, elas utilizam qualquer coisa que está próximo. E aí...
Que exemplo queremos para nossas crianças?
GATA MENINA
Luciana Sandroni. Gata Menina. São Paulo: Scipione, 1993.
Era uma vez uma família que tinha mãe, pai, filhos, filhas, papagaio, periquito e . . . gatos.
A única diferença nesta família é que uma das filhas em vez de falar como a gente, miava.
O tempo foi passando e nada de Marina falar.
A família não ajudava muito: os pais iam trabalhar, os irmãos iam estudar, a cozinheira não tinha nem um tempinho pra conversar com a Marina.
Então ela brincava com os gatos.
A mãe de Marina começou a ficar preocupada, pois a menina não sai de baixo da mesa e não parava de miar. Então, a mãe resolveu falar com o médico:
A mãe achou esquisito, mas mesmo assim ela foi.
Quando o pai chegou, viu a mãe brincando com a filha embaixo da mesa e já foi pra debaixo da mesa também.
Quando os irmãos chegaram, não entenderam o que estava acontecendo.
O pai explicou que era orientação do médico, e os irmãos foram parar embaixo da mesa: toda a família brincando de gato!
A mãe e o pai resolveram que iriam brincar com Marina todos os dias! Embaixo da mesa, claro!
Agora a Marina é uma menina igual às outras: brinca, canta, vai ao parquinho, á praia, faz buraco na areia, ouve histórias, vê televisão e come macarrão.
Agora a Marina é uma menina igual às outras: brinca, canta, vai ao parquinho, á praia, faz buraco na areia, ouve histórias, vê televisão e come macarrão.
E de vez em quando brinca de gatinha.
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